11 de julho de 2007

Aditamento ao escandalo-polemica na CM Braga

In o Jogo_

"O Estádio é municipal mas foi entregue, ao abrigo de um contrato-programa, ao Braga que não tem que pedir autorização", foi desta forma que Mesquita Machado, na segunda-feira, explicou a razão por que a autarquia a que preside pactuou com o acordo celebrado entre a SAD do Braga e a seguradora AXA um patrocínio de três anos que "cola" o nome da seguradora ao do estádio por esse período. A Oposição manifestou-se quase que em peso contra a nova denominação. Miguel Brito, do CDS-PP, diz mesmo que o acordo "não cheira bem", defendendo que a SAD "teria primeiro que levar à Câmara essa nova realidade para eventual aprovação". Já João Delgado, da concelhia do BE, considera "incrível" o acordo e rotula de "absurdas" as explicações de Mesquita Machado. "A SAD não pode vender direitos sobre um estádio que não lhe pertence. Cabe à câmara rentabilizar o estádio para poder pagar a dívida que ainda tem da sua construção", concluiu. Ricardo Rio, do PSD, elogiou António Salvador pelo "golpe de mestre" ao efectuar o negócio e lamentou que Mesquita Machado não o tenha feito antes em nome da câmara com o fito de amortizar a dívida. "O Estádio é municipal mas foi entregue, ao abrigo de um contrato-programa, ao Braga que não tem que pedir autorização", foi desta forma que Mesquita Machado, na segunda-feira, explicou a razão por que a autarquia a que preside pactuou com o acordo celebrado entre a SAD do Braga e a seguradora AXA um patrocínio de três anos que "cola" o nome da seguradora ao do estádio por esse período. A Oposição manifestou-se quase que em peso contra a nova denominação. Miguel Brito, do CDS-PP, diz mesmo que o acordo "não cheira bem", defendendo que a SAD "teria primeiro que levar à Câmara essa nova realidade para eventual aprovação". Já João Delgado, da concelhia do BE, considera "incrível" o acordo e rotula de "absurdas" as explicações de Mesquita Machado. "A SAD não pode vender direitos sobre um estádio que não lhe pertence. Cabe à câmara rentabilizar o estádio para poder pagar a dívida que ainda tem da sua construção", concluiu. Ricardo Rio, do PSD, elogiou António Salvador pelo "golpe de mestre" ao efectuar o negócio e lamentou que Mesquita Machado não o tenha feito antes em nome da câmara com o fito de amortizar a dívida.

3 comentários:

Pedro Morgado disse...

A Câmara não pode querer apropriar-se do sucesso dos outros: se o SC Braga consegue bons resultados e, com isso, atrair mais investimentos, o retorno pertence obviamente à SAD e ao clube. A ideia de taxar todo o sucesso alheio revela tiques estalinistas e é contrária aos princípios liberais

Anónimo disse...

Não estando nunca em causa o sucesso do Braga, embora não perceba o que entende por sucesso. O 4ª lugar na Liga??? parece bem pouco, e foi conseguido com alguma sorte. Mas enfim se considera sucesso, não sou eu que o vou contrariar.Porém isso em nada altera a minha opinião.
É um negócio que cheira mal, sendo do Braga ou de outro qualquer clube que não seja proprietário do espaço desportivo, vende-lo(naming) é absurdo

Anónimo disse...

Só em Braga. Mais do mesmo...
O que virá a seguir ?...
Saída a Bracalândia é esperar para ver, quem irá "pegar" num investimento feito ao longo de 17 anos, que trouxe mais de dois milhões e quinhentas mil pessoas à nossa cidade cujos autores desta proeza pelo simples pecado de não serem "alinhados" foram "corridos" para Penafiel. Quem vai pegar neste negócio, quem vai ?...Como cheira a lucros e a imobiliária está no estado em que está, adivinhem!...